Abstract
As instituií§íµes museológicas surgem pela necessidade de guardar, preservar, conservar e fazer conhecer os acervos museológicos (considerados patrimí´nio) que representam a cultural e história de um indivíduo, instituií§í£o ou pais de acordo a finalidade pela qual foi criada. Este artigo aborda de uma forma sucinta e coerente sobre a importí¢ncia destas instituií§íµes na preservaí§í£o da cultural e memória de um povo, bem como o papel que desempenha na tramitaí§í£o e externalizaí§í£o do conhecimento histórico-cultural. Angola é um pais rico em cultura e história pelo Decreto presidencial n º 44/11 de sete de Marí§o, estabelece o estatuto orgí¢nico destas instituií§íµes e a responsabilizaí§í£o atribuídas a elas pela guarda e divulgaí§í£o dos acervos sobre tudo aqueles que detém informaí§íµes sobre a cultura, e história deste pais, para tanto faz-se uma abordagem sobre o surgimento e importí¢ncia dos museus em Angola. Para tanto, foram revisadas as normativas que regem o Instituto do Nacional do Patrimí´nio Cultural e da Direí§í£o Nacional dos museus de Angola, bem como a Lei Constitucional da Republica de Angola e os fatos ocorridos no processo e construí§í£o da Museologia nos pais, por serem os museus a maior instituií§í£o que protege, conserva e exibe estes bens patrimoniais. Como resultado parcial observou-se a importí¢ncia das instituií§íµes museológicas na construí§í£o do conhecimento público e na preservaí§í£o do patrimí´nio cultural nacional de Angola.
Objetivo: Analisar a importí¢ncia dos museus públicos na preservaí§í£o do patrimí´nio cultural de Angola.
Metodologia: Para a consolidaí§í£o dos dados utilizou-se a metodologia qualitativa fazendo uma análise bibliográfica e documental, consistente na análise de toda a fonte bibliográfica referente a esta temática de acordo com a releví¢ncia e pertiníªncia do sujeito, a obtení§í£o de informaí§íµes foi feita através de consultas em livros, artigos e periódicos. Em outra fase, utiliza- se a pesquisa de campo na Direí§í£o Nacional dos Museus.
Conclusíµes: Preservar o patrimí´nio histórico e cultural dos povos faz com que as marcas de sua história se perpetuem no tempo, assegurando sua diversidade cultural e o planejamento de construí§íµes diní¢micas que enriqueí§am ainda mais aquela regií£o. Os museus desde a sua formaí§í£o sí£o instituií§íµes criadas para salvaguardar os bens patrimoniais de um indivíduo ou povo. Os museus públicos de um país sí£o de grande importí¢ncia por que contribuem para a preservaí§í£o da memorial cultural coletiva de um país por serem instituií§íµes tuteladas pelo poder público, além de preservar contribuem significativamente para construí§í£o social e integraí§í£o cultural sobre tudo em países pluriétnicos como é o caso de Angola. Por outro lado por possuírem documentos com grande íªnfase da vivencia passada dos homens sí£o também instituií§íµes que passam e testemunham o conhecimento vivido e construído pelos antepassados a fim de serem compartilhados pelos seres viventes do presente.
References
Agencia Angola Express – ANGOP. (23 Agosto de 2015 | 17h11). Museus fundamentais na transmissí£o de conhecimentos sobre as comunidades diretor Nacional dos Museus Dr. Ziva Domingos. Lazer e Cultura: por Venceslau Mateus.
Almeida, E. D. (2010). Uma releitura das Cartas de Atenas. Integraí§í£o. Sí£o Paulo, Ano XVI, (60), 5-14. Recuperado de: fttp. usjt.br/pub/revint/5_60.pdf.
Alves, K. (2015). A produí§í£o de conhecimento nos museus e os processos curatoriais. Recuperado de: https://www.sisemsp.org.br/blog/wp-content/uploads/2015/10/AulaPesqCuradoria-SISEM2015.pdf
Barros, S. R. (2001). Matrimí´nio e patrimí´nio. Revista Brasileira de Direito de Família, 11. Recuperado de: http://www.srbarros.com.br/pt/matrimonio-e-patrimonio.cont. Acesso em: Outubro. 2017.
Carlan, C. U. (2008). Os museus e o patrimí´nio histórico: uma relaí§í£o complexa. História (Sí£o Paulo), 27(2), 75-88. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742008000200005
Constituinte, A. (2010). Constituií§í£o da República de Angola. Consultado a, 11. Recuperado de: http://ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protect/---protrav/---ilo_aids/documents/legaldocument/wcms_125141.pdf
de Assumpí§í£o Alves, A. F. (2008). O tombamento como instrumento de proteí§í£o ao patrimí´nio cultural. Revista brasileira de estudos políticos, 98, 65-98. Recuperado de: https://pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/view/69
Decreto Presidencial n. º 14/05. (2005). Lei do Patrimí´nio Cultural. Diário da República. Recuperado de: http://www.wipo.int/wipolex/en/text.jsp?file_id=244276
Decreto Presidencial n. º 205/15. (2015). Estatuto geral do instituto Nacional do Patrimí´nio. Diário da República I ª Série n. º 149 (29/10/2015). Recuperado de: http://www.wipo.int/edocs/lexdocs/laws/pt/ao/ao015pt.pdf
Decreto Presidencial n. º 44/11. (2011). Estatuto Geral dos Museus. Diário da República I ª Série n. º 44 (07/05/2011), (Pág. 1291). Recuperado de: www.mincult.gov.ao/download.aspx?id=808&tipo=legislacao.
Desvallées, A. (2000). Terminología Museológica: proyecto permanente de investigación. Mayo: ICOFOM/ICOFOM LAM.
Desvallées, A., & Mairesse, F. (Eds.). (2013). Conceitos-chave de Museologia. Comitíª Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Recuperado de: https://www.museuindiavanuire.org.br/wp-content/uploads/2015/03/Museus-3.pdf
Fernandes. M. V. (S.d). As copleí§íµes etnograficas dos museus de Angola, Numa Perpectiva historica e Antropologica.
Flores, A. Q., e Boch, M. (2010). Public Policy And Cultural Heritage The History Rescue And Assertion Of People Identity: Case Study In Touristic Cities Of Serra Gaúcha: South Brazil.
Ghirardello, N. e Spisso, B. (2008). Patrimí´nio histórico: como e por que preservar. Bauru, SP: Canal, 6.
ICOMOS. (1931). The Athens Charter for the restoration of historic monuments. Adopted at the first International Congress of Architects and Technicians of Historic Monuments, Athens. Recuperado de : <http://www.icomos.org/index.php/en/charters-and-texts?id=167:theathenscharter-for-the-restoration-of historicmonuments&catid=179:chartersand-standards>.
ICOMOS-BR. (2011).Cartas Internacionais. Carta de Atenas. Sociedade das Naí§íµes, outubro de 1931. Recuperado de: <http://www.icomos. org.br/002_001.html>.
International Charter for de Conservation and Restoration of Monuments and sites – ICOMOS (1964b). Document 2 – Resolution concerning the creation of an international non-governmental organisation for monuments and sites. Recuperado de: <http://www.international.icomos.org/publications/hommedecin. pdf>.
International Council of Museums - (ICOM). (2006). The International Committees of ICOM. Recuperado de: <http://www.museum.or.jp/icom-J/internationals.html>.
International Council of Sites and Monuments - ICOMOS. (s.d.). Recuperado de: <http://www.icomos.org/en/about-icomos/missionand-vision/history>.
Japan, Embassy of Republic Of Angola. (2013). A particularidade cultural. Japí£o: autor.
Lima, D. F. C. (2012). Museologia- Museu e Patrimí´nio, Patrimonializaí§í£o e Musealizaí§í£o: ambiíªncia de comunhí£o. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciíªncias Humanas, 1(1), 31-50. Recuperado de: http://www.redalyc.org/pdf/3940/394034995004.pdf
Marshall, F. (2005). Epistemologias históricas do colecionismo. Episteme, 20, 13-23. Recuperado de: https://www.researchgate.net/profile/Francisco_Marshall/publication/264849099_EPISTEMOLOGIAS_HISTORICAS_DO_COLECIONISMO/links/542ad07f0cf29bbc126a7565.pdf
Mensch, P. V. (1994). O objeto de estudo da Museologia. Uni-Rio; UGF. Pretextos Museológicos.
Minayo, M. C. (2002). Pesquisa social: teoria e método. Petrópolis: vozes. Recuperado de:http://asces.edu.br/cursos/downloads_18_03_2016_15_27_fb2079d3ca27db5d640828cbe2e1595e.pdf
Nilda. H. R. (S.d). A Proteí§í£o Do Património Imaterial Angolano. Um Valor No Centro Da Gestí£o Extensionista Da Universidade. Recuperado de: http://www.aforges.org/wp-content/uploads/2017/03/24-NPerez-A-proteccao-do-patrominio-inaterial-angolano.pdf
Renault, L. V., & Araújo, C. A. í. (2015). O ato colecionador: uma visí£o a partir das disciplinas de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. InCID: Revista de Ciíªncia da Informaí§í£o e Documentaí§í£o, 6(1), 79-92. Recuperado de: http://www.periodicos.usp.br/incid/article/view/76155.
Sahaidak, A. e Guimarí£es, S. K. (2015). O Poder Público Na Construí§í£o E Manutení§í£o Do Patrimí´nio Cultural: Aí§íµes E Narrativas Para A Preservaí§í£o Da Memória Do Tropeirismo Em Ponta Grossa. (Dissertaí§í£o de Mestrado). Universidade Estadual de Ponta Grossa. Recuperado de: http://www.cih2015.eventos.dype.com.br/resources/anais/4/1441114653_ARQUIVO_OPODERPUBLIC.pdf
You are free to:
Share — copy and redistribute the material in any medium or format.
Adapt — remix, transform, and build upon the material.
The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
NonCommercial — You may not use the material for commercial purposes.
ShareAlike — If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.